segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Concurso de desenho "O País do Natal" já tem vencedores


No dia 7 de dezembro, o Museu Dr. Louzã Henriques, foi o local escolhido para a entrega dos prémios aos vencedores do concurso de desenho "O País do Natal". A exposição de desenhos (são mais de 800) está patente até meados de janeiro. 

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Repórteres do Gatafunho entrevistam Júlio Isidro


E se um dos maiores comunicadores da televisão portuguesa passasse de entrevistador a entrevistado? Pois bem, foi o que aconteceu com Júlio Isidro, que não escapou às perguntas dos reporteres de palmo e meio do Jornal Gatafunho. Uma entrevista exclusiva em vídeo para ver neste blogue.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

No dia em que a RTP veio à Lousã

No dia 12 de novembro, aconteceu a Feira da Castanha e do Mel no Parque Municipal de Exposições da Lousã, que este ano contou com a participação especial da RTP1. O programa “A Festa é Nossa”, apresentado por Júlio Isidro, foi transmitido em direto e mostrou o melhor da Lousã. Uma das auxiliares da Escola de Santa Rita, Francisca José, apareceu na televisão a cantar no Grupo Popular das Gândaras. Também o novo Presidente da Câmara Municipal, Luís Antunes, interveio, dizendo que a Lousã é um sítio excelente para se viver.
Quem também vimos na TV foi a mãe do Diogo Pereira, que apareceu disfarçada de serrana, ao lado de outro ator. Leandro Marques, presidente da Arcil, deu a conhecer aquela instituição e até houve magia com a Companhia Marimbondo.
Foram passadas reportagens sobre a apanha da castanha e a produção de mel. O nosso professor Carlos Sêco fez parte de um júri para escolher o melhor mel. Houve música com os UHF, o Dário e o Grupo de Concertinistas da Lousã.
Depois do programa terminar, seis alunos do 4.º H entrevistaram o Júlio Isidro. Essa entrevista foi gravada em vídeo e será publicada em breve no nosso blogue.

4.º H (EB1 com JI de Santa Rita – Lousã)

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Sou Siroco, o vento quente e brincalhão (texto original)

Chamo-me Siroco e sou o vento noroeste. Juntamente com os meus 7 irmãos, controlo o tempo em todo o mundo.Neste momento, estou a passar no deserto e chego a atingir velocidades de um furacão. Conheço muitos lugares, pois sou um vento bastante viajado.

Os camelos não gostam lá muito de mim porque provoco tempestades de areia que são muito incomodativas. No deserto da Sara, brinco com a areia e desenho mil e uma coisas. Certo dia, soprei tanto tanto que ajudei a desenterrar o esqueleto de um tiranossauro rex. Conheço a Grécia, o Egito, a Líbia e a Itália como a palma da minha mão. No Egito costumo dar beijos à Esfinge.

Na Itália adoro visitar o Coliseu de Roma. Na Líbia, eu fui vento de mudança e transformei uma ditadura numa democracia. Na Grécia, vi os primeiros jogos olímpicos e ajudei os atletas a saltarem mais longe e a correrem mais depressa.

Gosto de me passear pelo Mediterrâneo e de aquecer as suas águas. Nelas vejo muitas espécies de peixes, algas e corais.Adoro ser vento. É raro eu encontrar -me com os meus irmãos, mas quando nos juntamos, há muita confusão. Para o bem de todos, vou brincar sozinho.

4.ºB (EB1 com JI de Santa Rita - Lousã)

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Escolas e jardins-de-infância da Lousã solidários com quem precisa

No dia 17 de outubro, ajudámos famílias carenciadas. Cada um de nós trouxe um litro de leite e lemos um manifesto contra a fome e a falta de oportunidades. Esta ação decorreu no dia Internacional da Erradicação da Pobreza.

Todas as escolas e jardins de Infância do Agrupamento da Lousã contribuíram para esta causa, pelo que foram recolhidos mais de 550 pacotes de leite.

Ao fazermos isto, demonstrámos que somos solidários e que é possível mudar o mundo para melhor. Do manifesto que lemos é importante lembrar que mais de mil milhões de pessoas passam fome. Por outro lado, há duzentos milhões de homens e mulheres que não têm emprego.

Vêm aí tempos difíceis. Por isso vamos cooperar. Como é referido no texto que os meninos e meninas leram, “o mundo que queremos é possível!”. Lutemos por um mundo melhor.

4.º H (EB1 com JI de Santa Rita - Lousã)

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

José Maria Cardoso: um Republicano que defendeu a Lousã


José Maria Cardoso tem uma avenida na Lousã com o seu nome, bem como um busto junto do Cineteatro. Isto significa que ele foi uma das figuras mais importantes da Lousã e não só. A caminho do Santo António da Neve, em plena Serra da Lousã, existe um outro monumento em sua honra. José Maria Cardoso nasceu em Fajão, uma aldeia da Pampilhosa da Serra, em 1885. Ficou conhecido como político, tendo sido Governador Civil de Coimbra e presidente da Câmara Municipal da Lousã. Foi também deputado, notário e escreveu para os jornais “O Figueirense”, “Alma Nova” e “Comércio da Lousã”. É sem dúvida uma personalidade que muito contribuiu para o progresso da Lousã e que defendeu a República de 1910. Morreu em 1959.
4.º H (EB1 com JI de Santa Rita - Lousã)

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Hoje é dia mundial do animal


Hoje é dia mundial do animal. É uma data importante porque os animais são seres vivos como nós. Na Lousã existe uma associação chamada Louzanimales (www.louzanimales.blogspot.com) que protege, cuida e ajuda a adotar animais. É preciso que as pessoas não tratem mal os cães, gatos e outros mais e que não os abandonem.
A Lousã dispõe de um canil para onde vão os animais vadios. Ao fim de algum tempo, se os cães ou gatos não forem adotados, eles são mortos. É nosso dever ajudá-los.
Quanto às touradas, nós somos contra e entendemos que deviam acabar. Todos os animais merecem o nosso respeito e quase todos eles são nossos amigos.

4.º H (Escola EB1 com JI de Santa Rita)

O que se comemora no dia 5 de outubro?


A 5 de outubro, comemora-se a Implantação da República. Nesta data caiu a Monarquia, ou seja, o País deixou de ser governado por um rei e passou a ser o povo a escolher quem manda em Portugal. Para assinalar este acontecimento, lemos um livro intitulado “ 7 x 1910”, da autoria de Margarida Fonseca Santos e que tem ilustrações de Inês do Carmo. São sete histórias passadas no dia 5 de outubro de 1910 em que os protagonistas não são pessoas, mas sim coisas inanimadas como o “O mapa cor de rosa”, uma bala, uma coroa real, uma varanda, um navio de guerra, o iate real e uma bandeira branca. Adorámos este livro.
4.º H (EB1 com JI de Santa Rita)

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Fim de semana cheio de emoções

Este fim de semana foi emocionante, porque foi rico em acontecimentos. O Rui Borges foi ao Porto, com o pai, participar numa manifestação organizada pelos sindicados.
Por sua vez, a Inoi foi com os escuteiros à Nossa Senhora da Piedade e por lá almoçou e divertiu-se com os colegas. Quanto ao Tiago Monteiro, ele assistiu à “Avalanche Licor Beirão” , uma prova em que se inscreveram mais de 500 ciclistas. O desafio era descer a Serra da Lousã, desde o Alto do Trevim até ao Parque Municipal de Exposições. Foi muito agradável, apesar do muito pó levantado pelos participantes.
Também o Diogo Gouveia se divertiu na festa de aniversário do Rafael. Quem, de igual modo, celebrou os seus anos foi o Diogo Pereira, que teve uma festa muito animada.
Finalmente, o Vítor foi ao Jardim Zoológico de Lisboa, onde passou um dia fabuloso a andar de teleférico e a ver animais fantásticos.
4.º H (EB1 com JI de Santa Rita)

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Desfile de moda no Parque Carlos Reis


O lousanense João Pessoa e a atriz Dânia Neto (fotos de João Fernandes)
No sábado, dia 17 de setembro, fui ver o desfile de moda, no Parque Carlos Reis. Foram muitos os modelos que desfilaram na passerelle, entre eles estavam o lousanense João Pessoa e dois atores da série “Morangos com Açúcar”. Dânia Neto e Lourenço Ortigão foram as estrelas da noite. Além do desfile, também houve dança e música, com a Academia de Bailado da Lousã e a cantora Renata que em agosto ganhou o concurso “Canta Comigo”. Gostámos de ver desfilar todos os manequins, especialmente o Pita Teles, a Mariana Gonçalves e a Nadja Soares Ventura, que são alunos desta escola.
Sandra Félix e turma do 4.º H (Eb1 com JI de Santa Rita)

terça-feira, 26 de julho de 2011

Visita de estudo ao exploratório e ao Jardim Botânico

De acordo com o estipulado no Projeto Curricular de Turma, as turmas do 3.º E e F, efetuaram, dia 13 de maio, uma visita de estudo ao Exploratório e ao Jardim Botânico.

Quando chegámos a Coimbra, parámos junto ao Exploratório e como ainda tínhamos muito tempo aproveitámos para apreciarmos o espaço agradável à beira do rio Mondego e também para nos deliciarmos com algumas brincadeiras e comermos o nosso lanche.

No exploratório tivemos a oportunidade de relembrar alguns dos conteúdos relacionados com o Estudo do Meio. Realizámos várias actividades e experiências que nos permitiram vivenciar e aprofundar os nossos conhecimentos: sentimos o pulsar do nosso coração; fizemos experiências com o ar, o som, a água e produzimos energia.

A seguir, fomos ao planetário onde aprendemos mais coisas sobre o espaço: as constelações, o movimento de rotação e translação da terra, a importância do sol, o nome de algumas estrelas e dos planetas do sistema solar.

Fomos almoçar ao Parque Verde onde brincámos e fizemos desporto. Depois de almoçarmos dirigimo-nos ao Jardim Botânico onde vimos várias espécies de árvores; umas autóctones e outras oriundas de diferentes partes do planeta, tais como: sequóia, criptomeria japónica, palmeiras, carvalhos, tílias e o eucalipto… Nós gostámos muito da “Alameda das Tílias” porque era agradável e calmo. Na estufa encontrámos o maior nenúfar do mundo, a Vitoria Cruziana originária da Amazónia. Estivemos junto da estátua de Avelar Brotero, especialista em botânica que dirigiu aquele espaço. Visitar o Jardim Botânico de Coimbra é como viajar pelo planeta, pois há plantas de todo o mundo.

3.ºE (EB1 de Santa Rita)

Ano lectivo 2010/2011

segunda-feira, 6 de junho de 2011

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Ti Joaquina da Catraia: uma mulher altruísta


No âmbito da Semana Global pela Educação, uma iniciativa que está a decorrer em todo o mundo, aprendemos que em muitos países as raparigas não têm o mesmo acesso à educação que os rapazes. Enquanto os meninos vão para a escola, as meninas ficam em casa a tomar conta dos irmãos ou a fazer as tarefas domésticas. Algumas também são obrigadas a casar logo aos 13 anos.
Apesar de as mulheres ainda não terem as mesmas oportunidades que os homens, quisemos dar a conhecer personalidades femininas que, pelos seus atos, se destacaram. É o caso desta lousanense que vos apresentamos.
Na Serra da Lousã, num lugar chamado Catraia, viveu há muitos anos, uma senhora conhecida pelo nome de Ti Joaquina. A casa onde ela viveu está agora em ruínas. Antigamente naquele edifício havia um barracão onde ficavam alojadas as pessoas que cultivavam as suas terras.
Havia também uma tasca, onde os serranos se protegiam quando a neve, a chuva, o frio ou o calor intenso se faziam sentir. Era também na Catraia que funcionava um entreposto comercial, onde as ovelhas eram tosquiadas.
Por ter sido uma pessoa solidária, que ajudava quem passasse pela Catraia, Joaquina é uma mulher que merece ser lembrada. Por isso, foi homenageada com uma placa comemorativa e existe também um azulejo que hoje, infelizmente, está em mau estado de conservação.
De acordo com o professor Álvaro Viana de Lemos, Ti Joaquina da Catraia morreu com 96 anos, no dia 23 de fevereiro de 1940. Terá nascido em 1844. Este pedagogo lousanense descreve-a como sendo uma pessoa sempre acolhedora e prestável. Acrescenta ainda que “alguns lhe devem a vida” e “inúmeros, carinhos, agasalho e abrigo, em dias e noites tempestuosos”…
A D. Rosa Duarte, auxiliar de ação educativa, lembrou-nos que os seus avós falavam dela. Era normal, recordou ela, em dias de chuva, a Ti Joaquina chamar os camponeses que estavam ensopados para se enxugarem à volta da lareira e convidá-los a tomar um café ou uma sopa quente. Ela é sem dúvida a guardiã do primeiro abrigo turístico da Serra da Lousã.
3.ºF (Escola EB1 com JI de Santa Rita – Lousã)

sexta-feira, 6 de maio de 2011

No dia em que recebemos a visita do escritor infantil António Mota

Foi em dezembro de 2010 que a Lousã recebeu a visita do escritor infantil António Mota. Neste vídeo, o autor de "Pedro Alecrim" divertiu-se com os trabalhos produzidos pelas crianças que se inspiraram nos seus livros. Bem-humorado, António Mota deliciou miúdos e graúdos com as suas histórias.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Projeto Crescer com as árvores não pára

Este ano letivo, algumas turmas da EB1 de Santa Rita estão a dar continuidade ao projeto “Crescer com as árvores”, já iniciado em anos anteriores.

Este projeto tem como objetivo primordial a consciencialização de todos para a importância da perseveração da floresta.

No dia 30 de março, as turmas do 3º ano foram a Vale de Neira plantar algumas espécies de árvores: carvalhos, sobreiros e medronheiros, que no início do ano lectivo tinham sido semeados em recipientes, na escola.

Quando chegámos ao local, éramos esperados pelo senhor presidente da Junta de Freguesia, guardas florestais e entidades da Aflopinhal, que colaboraram conosco na plantação das nossas ainda tenras arvorezinhas.

Começámos por escolher um sítio onde queríamos colocar as árvores, depois abrimos um pequeno buraco, com a ajuda de um sachinho; a seguir metemos algum mato, para alimentar a plantinha. Finalmente retirámos com muito cuidado, juntamente com a terra, a planta do recipiente onde tinha sido semeada.

Como não tínhamos água, por perto, pensámos na Mãe Natureza para terminar o trabalho e deitar algumas gotinhas de água nas nossas árvores bebés. E ela encarregou-se disso.

Regressámos satisfeitos à escola por termos feito mais uma actividade em prol do meio ambiente.

3.º E (EB1 com JI de Santa Rita)

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Escolas da Lousã participam em marcha solidária pela Ajuda de Berço

As escolas da Lousã saíram à rua e participaram numa marcha solidária. Em causa estava a Ajuda de Berço, associação que este ano foi escolhida no âmbito do projeto "Lousã Solidária".

sábado, 9 de abril de 2011

A árvore mais bela do nosso jardim!

Arte no Jardim de infância


Continuamos a Descobrir a Arte no Jardim de Infância. Desta vez conhecemos Gustav Klimt, pintor Austríaco, que nasceu em Baumgarten em 1862 e morreu em Viena no ano de 1918.

As árvores foram e são consideradas por muitos povos como fontes de sabedoria, e pela sua força e poder representam a vida eterna.

Amo as árvores e sempre quis transmitir aos “meus meninos” este sentir…

Uma das obras mais emblemáticas do artista plástico Klimt, é a Árvore da Vida também conhecida por Árvore do Conhecimento.

Apresentei às crianças a obra do pintor. Observamos o traço, a cor, as características e, utilizando acrílicos, lá continuamos nós a aprender que o pincel tem de pintar docemente e com muito cuidado no papel, e que, na paleta podemos muito devagarinho ir tirando um bocadinho de azul e um bocadinho de amarelo e descobrir que as cores se encontram para formar o verde, mas que depois temos de lavar o pincel e estar sempre a lavar e a secar para irmos experimentar as outras cores e é preciso muita paciência… Os artistas têm muita paciência. A arte transmite-nos esse saber ter paciência, ir de vagar à procura daquele traço que é preciso colocar aqui ou ali, daquela cor que combina melhor com aquela outra, e a pouco e pouco ir descobrindo as coisas, encontrar a harmonia, as aprendizagens são feitas assim!

As crianças dizem-me que pintar como os pintores é relaxante…

Que bom! É que de facto é relaxante e contém uma magia surpreendente, porque nos faz sentir bem e por outro lado, estamos todos a “aprender a ler” o silêncio do traço, do gesto, da cor, do movimento, a “aprender a ler” a mensagem da obra do pintor, podemos dar outros títulos à obra, ou criar uma poesia ou falar sobre outras Árvores, ver como são comparadas com os seres humanos… têm tronco para se manterem de pé como nós, têm raízes para se alimentarem, têm braços…e também podemos descobrir outras coisas…descobrir histórias que falem de árvores e há tantas! E ouviram, ouviram e gostaram de histórias como: “A Árvore Generosa”; “Humberto e a Macieira”; “A Árvore dos Abraços”; “A Árvore das folhas A4”.

Foi tudo isto que fizemos e quando completaram os seus trabalhos, com a colaboração das famílias a Árvore da Vida transformou-se em Árvore da Família.

É tudo a mesma coisa!

A arte na sua essência.

Maria Emília Taborda

(Educadora de Infância no Jardim das Levegadas)

quinta-feira, 31 de março de 2011

No 130.º aniversário do lousanense Álvaro Viana de Lemos


No dia 28 de março, Álvaro Viana de Lemos, ilustre figura lousanense, faria 130 anos se fosse vivo. Para assinalar esta data, fomos à Biblioteca Municipal ver objetos com ele relacionados ou que lhe pertenceram.
A Dra. Natércia recebeu-nos e mostrou-nos documentos, postais, cartas e até um bloco de notas com diversos apontamentos e desenhos feitos pela mão de Álvaro Viana de Lemos.
Vimos ainda um rolo de papel com um texto escrito numa língua que não percebemos. Sabendo que Álvaro Viana de Lemos falava várias línguas, pensamos que aquelas palavras estavam escritas em Esperanto, uma língua universal inventada por um grupo de pessoas para ser falada por todas os habitantes do planeta.
A Dra. Natércia mostrou-nos também um pano com as insígnias de Álvaro Viana de Lemos, o que significa que ele pertencia a um grupo secreto chamado Maçonaria.
Este lousanense era de facto uma personalidade muito rica em termos culturais, já que ele era autor de vários livros sobre a Lousã, os trabalhos manuais e o ensino. Além de professor, Álvaro Viana de Lemos era também pedagogo, bibliotecário-arquivista, militar e um artista.
Foi interessante ver os textos que ele escreveu para vários jornais e as cartas destinadas à sua mulher Laura e a outras pessoas. Ficámos igualmente a saber que ele pertenceu à Cruz Vermelha da Juventude e que era Republicano.
Por fim, a Dra. Natércia levou-nos ao arquivo-geral da Biblioteca Municipal, onde estão guardados documentos antigos e muito importantes para a Lousã e para o país. Esta foi uma visita de estudo muito enriquecedora. Brevemente, publicaremos neste mesmo blogue o vídeo desta notícia. Fiquem atentos.
3.º F (EB1 com JI de Santa Rita - Lousã)

Prémio para a Escola EB1 com JI de Santa Rita

Aqui fica a reportagem da cerimónia de entrega de prémios que decorreu no dia 26 de março, na Fundação Calouste Gulbenkian. Oportunidade para ver os alunos e alunas do 3.º F da Escola EB1 com JI de Santa Rita a receberem o 1.º prémio no concurso nacional "Como se viveu em Portugal... Os Panfletos da Revolução: 5 de Outubro de 1910 - 25 de Abril de 1974". O Gatafunho congratula-se com esta distinção e dá os parabéns aos premiados.

quinta-feira, 3 de março de 2011

De Matos: Um pintor abstrato

No dia 25 de fevereiro, deslocámo-nos ao museu Dr. Louzã Henriques, para visitar a exposição do pintor António de Matos Ferreira, mais conhecido por De Matos.
Em primeiro lugar, vimos todos os quadros e cada um de nós escolheu o seu preferido. A seguir, falámos sobre o que víamos nas telas pintadas por De Matos. Foi interessante verificar que aquilo que o artista imaginou era diferente, nalguns casos, do que nós tínhamos pensado. Por isso a pintura dele é abstrata. Aprendemos que existem pintores realistas (Carlos Reis, Leonardo da Vinci e Van Gogh) e pintores abstratos (Picasso e Miró).
Antes da partida, entrevistámos o artista e ficámos a saber que ele nasceu em 1942 e que em criança já pintava.
Gostámos imenso desta mostra e de ter conhecido o De Matos. Para conhecer melhor este artista, vejam um vídeo que em breve colocaremos no nosso blogue.
3.º F (EB1 com JI de Santa Rita – Lousã)

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Sua Alteza Sheikha Dr. Hind Al Qassimi visita Escola EB1 de Santa Rita


No dia 23 de fevereiro de 2011, recebemos uma personalidade importante. A escola EB1 de Santa Rita foi visitada por Sua Alteza Sheikha Dr. Hind Al Qassimi, dos Emirados Árabes Unidos, um conjunto de sete reinos situado no Golfo Pérsico.
Os meninos do 2º e 4º ano deram as boas-vindas à Sheikha, interpretando a “Canção da Lousã” e o “Hino da Alegria”. Seguidamente, passou por quatro salas para ver os alunos a trabalhar na plataforma Camões. Aquele membro da família real também veio à nossa sala e ficou satisfeita connosco, porque o Rodrigo Carinhas desenhou na Plataforma Camões e no quadro interativo a bandeira dos Emirados Árabes Unidos. Antes de se despedir, a Sheikha agradeceu ao Rodrigo, dando-lhe um pin com as bandeiras de Portugal e dos Emirados Árabes Unidos.
Este foi um dia diferente do habitual e que nunca mais vamos esquecer.
3.ºF (Escola EB1 com JI de Santa Rita - Lousã)

domingo, 13 de fevereiro de 2011

O passado do meio local: visita à Biblioteca e à Câmara Municipal

No dia vinte de Janeiro de 2011 tivemos o privilégio de ver uns documentos históricos importantes para conhecermos a história da localidade: os Forais concedidos à Lousã. Estes forais estão guardados num lugar desconhecido na Biblioteca Municipal e foram-nos mostrados gentilmente pela doutora Natércia, a qual nos contou o seu historial.

O primeiro documento era uma cópia do Foral concedido por D. Afonso Henriques, no ano de 1151.

Também vimos o segundo Foral concedido por D. Sancho II e um outro renovado por D. Manuel I em 1513.

Como documentos únicos, foi-nos explicado que os mesmos deviam ser conservados e manuseados com o máximo cuidado e só tocados com o uso de luvas para não estragar as iluminuras e a própria impressão, que era feita com tinta e penas, em pele de animais.

A seguir fomos ao Salão Nobre da Câmara Municipal, onde estão expostas duas relíquias representativas do passado desta localidade: os quadros pintados por Carlos Reis e João Reis, seu filho.

O primeiro quadro retrata a lenda da Princesa Peralta e o seu pai Rei Arunce, indo a caminho do Castelo da Lousã, o local escolhido para proteger a sua filha da luta.

O outro quadro (tríptico) pintado por João Reis simboliza o modo de vida dos lousanenses: família, religião e trabalho.

O senhor Vítor, que nos proporcionou e orientou nesta visita, também nos chamou a atenção para um outro quadro exposto na parede do salão, onde estava representado o brasão da Lousã. Tivemos, mais uma vez, a oportunidade de aprender a sua simbologia: o fundo preto significa a terra e a honestidade; as espigas douradas representam a agricultura; faixa ondeada azul ladeada de cinzento significa as águas dos rios. Azul o principal rio, o Ceira, e a cinzento os seus afluentes; o rodízio dourado representa os engenhos de água corrente e a indústria do papel. A coroa mural representa a categoria dada à localidade: vila.

Esta visita proporcionou-nos a aquisição de novos conhecimentos sobre o passado da localidade onde vivemos. Esperamos voltar a ter vivências como esta para que possamos aprofundar as nossas aprendizagens.

3ºE (Escola EB1 de Santa Rita)

Visita à Biblioteca Municipal – Educação +

No dia vinte de Janeiro de 2011 tivemos um dia um pouco diferente do habitual, pois fizemos algumas actividades fora da escola.

Uma delas foi a participação na Exposição itinerante de Educação Financeira, que teve lugar na Biblioteca Municipal. Esta exposição teve como objectivo sensibilizar os alunos para as questões financeiras e contribuir para uma geração mais informada acerca de como gerir, futuramente, o seu dinheiro.

Nesta exposição ficámos a saber como é que as pessoas, antigamente, faziam para obterem produtos e bens de primeira necessidade, pois não existia ainda o dinheiro. Um senhor explicou-nos que as pessoas trocavam os produtos e serviços uns com os outros. Por exemplo quem tinha peixe (pescador) trocava por quem tinha carne (caçador). Para exemplificar como funcionava esta prática (comércio directo) jogámos um jogo de cartões representativos de vários produtos. Estes cartões foram, no final trocados por dinheiro e um talão de depósito.

Com este jogo ficámos a saber que a invenção do dinheiro veio facilitar as trocas comerciais.

Turma do 3.º E

(Escola EB1 com JI de Santa Rita - Lousã)

sábado, 12 de fevereiro de 2011

A "Canção da Lousã", por Ramiro Simões

O cantor Ramiro Simões deslocou-se, no dia 3 de fevereiro de 2011, à Escola EB1 com JI de Santa Rita, para interpretar duas canções relacionadas com a Lousã. O artista foi convidado pelas turmas do 3.º ano, no âmbito do estudo do passado local. Deixamos aqui o primeiro de dois vídeos. Neste, descubram ou voltem a ouvir a "Canção da Lousã", um tema escrito em 1954, por Eduardo Loureiro (música) e António Victor de Almeida (letra) e que é, sem sombra de dúvida, o hino da nossa terra. No final da interpretação dos dois temas, Ramiro Simões ainda respondeu às perguntas dos alunos. Brevemente, disponibilizaremos a entrevista e a segunda canção.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Luís Vaz de Camões, o maior poeta de todos os tempos

Vosso pasto tendes,

De ervas vos mantendes

Que traz o Verão,

E eu das lembranças

Do meu coração.

Gados que pasceis

Com contentamento,

Vosso mantimento

Não no entendereis;

Isso que comeis

Não são ervas, não:

São graças aos olhos

Do meu coração

Luís Vaz Camões

Introdução

Foi proposto pela nossa professora Céu Antunes, a realização de um trabalho de pesquisa individual, baseado num dos temas lecionados nas aulas e relacionados com a área de Estudo do Meio. Decidi conhecer um pouco mais sobre a vida de Luís Vaz de Camões, por ter sido um poeta português tão ilustre, que se notabilizou na época esplendorosa da nossa História: os Descobrimentos e porque me despertou alguma curiosidade…

Desenvolvimento

Luís Vaz de Camões é considerado o maior poeta português. O seu livro “Os Lusíadas” falam sobre a viagem de descobrimentos do caminho para a Índia.Pensa-se que Luís Vaz de Camões nasceu ou em Lisboa ou em Coimbra, entre 1524 e 1525, pertencia a uma família rica. Em Coimbra, estudou humanidades: a nossa língua, Literatura e História.

Era um grande namoradeiro! Nenhuma rapariga escapava aos seus olhos.

Em 1549, partiu para Ceuta (África) em busca de aventura e juntou-se ao exército na luta contra os Mouros.

Foi durante uma grande batalha que perdeu o seu olho direito, por isso o vemos com uma pala, como os piratas.

No seu regresso a Portugal, houve uma tempestade. O barco onde viajava naufragou e a sua preocupação era o que tinha escrito, não queria que “Os Lusíadas “se molhassem.

Quando chegou a Portugal, o Rei D. Sebastião pediu-lhe para ler um poema.

Em 1572, D. Sebastião autoriza a publicação do seu livro.

Morre no hospital, a 10 de Junho de 1580, na miséria. Por coincidência, nesse mesmo ano, Portugal perde a sua autonomia política em favor da Espanha.

Em carta a Dom Francisco de Almeida, o poeta refere esse momento: "...acabarei a vida e verão todos que fui tão afeiçoado à minha pátria, que não me contentei em morrer nela, mas com ela."

Pensa-se que a sua campa era na Igreja de Santa Ana, mais tarde destruída pelo terramoto de 1775.

O túmulo onde se guardam as cinzas do Poeta está no Mosteiro dos Jerónimos (em Belém).

Em homenagem a este grande poeta podemos ver hoje nomes de largos, ruas, praças e estátuas.

Na cidade de Constância, a Associação Casa-Memória de Luís de Camões instalou um Jardim-Horto que se tornou o mais original e vivo monumento erguido no mundo a um poeta.

Conclusão

Pouco se sabe sobre a vida deste Homem, mas que ele foi uma pessoa muito importante na nossa história isso sabemos, falámos nas aulas.

Este poeta, foi uma das pessoas que mais elogiou as aventuras heróicas dos nossos antepassados, escreveu um livro tão importante como os “ Lusíadas”.

Assim, em homenagem a Luís Vaz de Camões, celebramos o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, no dia 10 de Junho, dia da sua morte. Neste data relembramos os feitos passados do povo lusitano.

Gostei muito de ter feito este trabalho, foi divertido, pois aprendi mais algumas coisas sobre a vida de Luís Vaz de Camões e algumas histórias até engraçadas…! É bom aprender coisas novas…

Quero agradecer à minha mãe a ajuda que me deu a fazer este trabalho, a explicar-me com cuidado e preocupação para eu perceber como se deve começar e acabar um trabalho. Ela disse-me que ainda há muito mais coisas, mas que eu ainda sou pequena…! És a maior…OBRIGADA…

Turma E – 4ºano - Francisca Silva - nº5

(Escola EB1 da Lousã)

Bibliografia

História de Portugal, de Viriato e os Lusitanos a Camões - Editora Girassol

www.junior.te.pt/

lerpartilhando.blogspot.com

camoesconstancia.do.sapo.pt/

www.notapositiva.com

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Em busca da bola cristal de ouro

Era uma vez dois aventureiros que se chamavam Ricardo e Hugo. Um dia, foram à selva procurar o tesouro que todos os exploradores procuravam: a bola cristal de ouro.

Então, antes de irem para o local, foram à Internet procurar um mapa da selva. E, logo depois de encontrarem o mapa, foram para o aeroporto.

Quando chegaram ao aeroporto, reservaram lugar e, passado uma hora sentados num sofá, o gerente disse que já podiam entrar no avião. Logo depois de ouvirem aquilo, entraram no avião.

Quando chegaram à selva, montaram as suas tendas e acenderam a fogueira. Quando a noite caiu, foram jantar. Depois de comerem a refeição, foram dormir.

No dia seguinte, logo que acordaram, foram tomar o pequeno almoço e, rapidamente, puseram as coisas dentro das mochilas. Antes de começarem a caminhar, olharam com mais atenção para o mapa. Tinham de andar por três lugares que tinham coisas medonhas. Começaram a caminhar até que chegaram à paragem: a gruta das vozes assustadoras. Como o Ricardo era o mais corajoso, foi à frente.

- Tu achas que isto é boa ideia? – Perguntou o Hugo ao Ricardo, já dentro da gruta.

- Hugo, se estás aqui é para explorar, não é? – Disse o Ricardo ao Hugo.

- É sim! – Respondeu o Hugo.

Prosseguiram a exploração até ao fim da gruta mas, de repente, começaram a ouvir vozes, sempre a dizerem:

- Se querem passar para fora da gruta, têm de resolver o enigma.

E, com ar de corajoso, o Hugo gritou:

- Qual enigma?!

- Este. – Exclamou a voz.

Foi então que caiu uma pedra gigante em cima do caminho.

- Como é que vamos passar? – Quis saber o Ricardo.

- Já sei! – Disse o Hugo – Ouves estes sons? É o enigma. Só tens de repetir os sons.

Então, repetiram todos os sons e a pedra saiu do caminho.

E começaram novamente a caminhar até chegarem à segunda paragem que era o buraco gigante.

- Como é que vamos atrevessar este buraco? – Perguntou o Hugo, coçando a cabeça.

- Não se preocupem. - Gritou um tigre que passava lá por perto – eu vou ajudar-vos.

Então, os dois aventureiros subiram para as costas do tigre e saltaram para a outra parte.

Os dois aventureiros agradeceram à fera e seguiram caminho, até chegarem à última paragem: o tronco das aranhas. No local, o que os dois exploradores viam parecia um sonho. A passagem estava coberta por uma teia de aranha e já se conseguia ver a bola de cristal do outro lado do tronco.

- E agora, Ricardo? – Perguntou o Hugo.

- Já sei! – Exclamou o Ricardo. – Estás a ver aqueles cascos, paus e folhas? Dá para fazer uma faca e com ela cortaremos a teia.

- Pois é. Vamos começar.

Então, começaram a recolher as coisas para fazer a faca. No entanto, não tinham cola para juntar as peças umas às outras. Foi então que, escondido num canto,o Hugo viu um pinheiro e teve uma ideia.

- Agora sou eu que tenho uma ideia. – Disse o Hugo – Está ali um pinheiro cheio de resina e é com resina que se faz a cola. Com ela, poderemos colar as coisas para fazermos a faca.

Logo a seguir, já com a faca pronta, cortaram a teia.

- Conseguimos! – Gritou a dupla, em coro.

Atravessaram o tronco e, com cuidado, pegaram na bola cristal de ouro e puseram-se a andar dali, antes que surgisse outro enigma.

Quando chegaram ao aeroporto, não foi preciso tirar bilhete e então foram diretos para o avião. Mesmo no segundo em que o avião ia descolar, o Hugo comentou:

- Esta aventura foi extraordinária, não achas?

- Até foi, apesar de ter sido um bocado assustadora. E assim termina esta aventura na selva.

Rafael Santos (texto) e Cátia Correia (desenho)

3.º F (EB1 com JI de Santa Rita - Lousã)

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

O mundo dividido e o pincel mágico

Era uma vez um mundo dividido em quatro partes. Uma parte de ogres, outra de cantores, outra de fadas e, para finalizar, uma parte que pertencia aos feiticeiros. O rei dos cantores era o Ricardo, o rei dos ogres era o Tiago. No reino das fadas mandava o Vítor e no dos feiticeiros o Rui.

Os bons eram os ogres e os cantores. Os maus eram as fadas e os feiticeiros. Um dia, os feiticeiros partiram à procura de um pincel mágico que estava no outro lado do mundo, que era dos bons. Então o chefe e os seus companheiros procuraram várias pistas para lá chegar. Aos poucos, foram descobrindo indícios em garrafas que estavam espalhados por toda a parte. As fadas também ajudaram os feiticeiros a preparar uma armadilha para os ogres e os cantores ficarem presos num buraco. Desta maneira, os feiticeiros e as fadas podiam apoderar-se do pincel mágico sem ninguém os impedir.

A armadilha era um enorme buraco tapado por folhas.

– Eles vêm ai! – Gritou o feiticeiro.

O rei dos ogres e o cantor caíram na armadilha, mas o Ricardo, rei dos cantores, usou o grito plasma que levantou os dois no ar. A seguir, foram todos para um sítio onde havia uma gruta secreta, onde estava guardado e escondido o pincel mágico. O Ricardo apanhou-o e disse:

- Neste mundo dividido, voltaremos a ser amigos.

O pincel mágico desenhou tudo o que o rei Ricardo disse e tornou-se realidade.

As quatro partes, que durante tanto tempo tinham estado de costas viradas, viveram felizes para sempre e o mundo agora é um só, com todos os seus habitantes a celebraram a toda a hora o dia da união.

Diogo Gouveia e Inês Marques (3.º F)

Escola EB1 com JI de Santa Rita - Lousã

sábado, 29 de janeiro de 2011

O ciclo da água


Na Natureza, existe água nos rios, nos lagos, nos poços, nas fontes, no mar…

Sob a acção do calor do Sol, esta água no estado líquido passa ao estado gasoso. A este fenómeno chama-se evaporação.

O vapor de água sobe na atmosfera, porque o ar quente é mais leve e formam-se as nuvens. Levadas pelo vento, ao encontrar uma camada mais fria, a água contida nas nuvens, passa novamente ao estado líquido. É a condensação.

Quando o ar arrefece, as gotinhas apertam-se umas contra

as outras, formando gotas maiores e mais pesadas. Então, dá-se a precipitação na forma de chuva (água no estado líquido), neve ou granizo (água no estado sólido, devido a um arrefecimento).

Por acção do calor, a água contida na neve e no granizo volta ao estado líquido (fusão).

A água, que resulta da precipitação, vai encher os rios, os lagos, os mares…e uma parte dela infiltra-se no solo, dando origem aos lençóis de água e estes às nascentes.


À superfície da terra, a água evapora novamente e repete-se o todo o ciclo…

Turma: 4º E

(Prof.ª Céu Antunes) - EB1 Lousã



sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

A Bruxa Invejosa

Era uma vez um Rei e uma Rainha que viviam num castelo no meio das montanhas.
O castelo tinha uma passagem secreta e a Bruxa queria descobri-la. Passados nove meses, a Rainha teve uma filha. Os pais ficaram encantados com o nascimento daquela bebé. A Bruxa, ao saber da novidade, começou logo a preparar uma poção malvada para transformar a Princesa num sapo.
Numa noite, depois de ter andado a bater em muitas paredes, a bruxa encontrou finalmente a passagem secreta e entrou por ela. Quando todos estavam a dormir, a bruxa penetrou no quarto da princesa e, com ela adormecida, deu-lhe a poção. No dia seguinte, os pais, ao entrarem no quarto da sua filha, viram um sapo em cima da cama.
- Pai, mãe! Sou eu, a vossa filha.
- Filha, como ficaste assim? – Perguntou a rainha.
- Alguém me enfeitiçou – respondeu a princesa a chorar.
- Vamos perguntar à bruxa se nos pode ajudar – sugeriu o rei, sem saber que tinha sido ela a lançar o feitiço sobre a filha.
O rei foi a casa dela e perguntou-lhe:
- Por acaso, tens algum antídoto para que a minha filha volte a ser humana?
- Espera aí, eu vou consultar a minha bola de cristal.
A bruxa esfregou a bola de cristal e, subitamente, o rei foi transformado numa estátua de pedra.
Agora, só a rainha estava a salvo e só ela podia salvar o reino, o rei e a princesa. Como o rei nunca se atrasava, a rainha ficou preocupada e mandou os seus soldados a casa da bruxa, para saber o que tinha acontecido. Um soldado escreveu uma mensagem à rainha a explicar-lhe que o rei tinha sido petrificado e que a responsável por todas as maldades era a bruxa. Quando o pombo-correio chegou às mãos da rainha, ela ficou tão zangada que pediu aos guardas para, sem a bruxa saber, eles trazerem a bola de cristal e o livro das poções. Depois de estudar o livro todo, a rainha quebrou o feitiço, libertando o rei e a princesa. Agora só faltava castigar a bruxa. A rainha confiscou à bruxa o gato, a vassoura, a varinha, a bola de cristal e o livro das poções e dos feitiços e, desta maneira, ela ficou sem poder fazer magia. Agora, todos os dias, da manhã à noite, a bruxa limpa todos os espaços do castelo.
O rei e a rainha viveram felizes para sempre e a princesa casou com um príncipe honesto, generoso e trabalhador que, mais tarde, se tornou rei.

Rui Borges e colegas do 3.º F
(Escola EB1 com JI de Santa Rita)

A cantora e o golfinho

Era uma vez uma cantora que tinha um golfinho. Ela gostava muito dele porque ele era o seu melhor amigo.

- Hoje vou ter um concerto na tua baía. - Disse a cantora para o golfinho.

- Boa! Vai ser divertido. Mais logo, encontramo-nos lá – respondeu o golfinho todo entusiasmado.

A cantora chamava-se Bela e cantava muito bem. Quando chegou à baía, começou a cantar, mas, de repente, ela esqueceu-se da letra e o público assobiou e atirou-lhe tomates para cima. Isto nunca tinha acontecido à Bela.

Foi então que um monstro saiu das águas e disse-lhe que tinha sido ele a lançar um feitiço para que a Bela se esquecesse da letra da canção.

O monstro explicou-lhe que, certo dia, ele tinha enviado uma carta de amor à Bela, mas, como ela não tinha respondido, ele ficou furibundo e, por isso, quis castigá-la.

A cantora estava triste porque o monstro tinha estragado o espetáculo. Por outro lado, o monstro estava a ser injusto com a Bela. Ele não tinha o direito de a prejudicar só por ela não ter respondido à carta dele.

Entretanto, a assistir a tudo, estava uma fada que não gostou da atitude do monstro. Saltou para cima do palco e explicou ao monstro que ele não devia fazer maldades como esta. O monstro percebeu que estava errado e prometeu que nunca mais voltava a incomodar a Bela. Logo a seguir, o espetáculo recomeçou, com todos a cantar e até o golfinho, acompanhado de muitos outros habitantes do mar, alforrecas, tubarões, polvos, entre outros, batia palmas.

A Eva tornou-se na cantora mais famosa de todos os tempos e viveu feliz para sempre.

Inoi Ferreira, Mariana Lourenço e colegas da turma do 3.º F

(Escola EB1 com JI de Santa Rita – Lousã)

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

O lobo e os 3 irmãos

Numa floresta, os 3 irmãos iam a passear e encontraram um relógio mágico. Os 3 irmãos chamavam-se Bruno, Ricardo e Rodrigo.

- Olha, está ali um lobo bebé. – Disse o Ricardo.

- Onde? – Perguntou o Bruno.

O irmão mais velho era o Rodrigo e tinha mais coragem e, por isso, pegou no lobo e o Bruno desejou que o lobo pudesse falar.

- Onde está a minha família? – Quis saber o lobo.

- Foi um caçador que levou a tua família – respondeu o Bruno.

Eles foram à procura da família do lobo e, ao fim de algumas horas, encontraram pegadas.

Seguiram viagem e, mais tarde, encontraram uma girafa.

- Onde vão? – Perguntou a girafa.

- Nós vamos à procura do caçador porque ele capturou lobos. – Disse o Bruno.

Seguiram sempre em frente e finalmente chegaram a casa do caçador e, enquanto ele estava a dormir, soltaram todos os lobos que ali estavam para serem mortos e lhes ser tirada a pele. Para que o caçador não fosse atrás deles, o Bruno, o Ricardo e o Rodrigo fecharam a porta a sete chaves.

A família do lobo viveu feliz para sempre.

Bruno Cancela e Rodrigo Carinhas

(3.º F) Escola EB1 com JI de Santa Rita - Lousã

O Leopardo e o tocador de flauta

Era uma vez um leopardo viajante, forte, lindo e inteligente e um tocador de flauta mágica que tocava muito bem. Eram grandes amigos.

Depois de uma longa viagem pela selva, o leopardo finalmente chegou a casa do tocador de flauta. Este tocava ao mesmo tempo que dançava.

Certo dia, o tocador de flauta pegou no seu instrumento musical e no seu livro de músicas encantadas. Lembrou-se de tocar o “Hino da Alegria”, da autoria de Beethoven. Esta música punha todos os habitantes da floresta a dançar. Quando começou a tocar, distraiu-se, a folha do livro virou-se com o vento e em vez de tocar a música certa, tocou a música errada. Agora, era a “5.ª Sinfonia” que ele tocava e, quando a ouviam, os animais assustavam-se. O leopardo, ao perceber o que se estava a passar, correu logo a sete pés para junto do seu amigo e avisou-o.

Para que, naquela mata, mais ninguém se assustasse, o tocador de flauta decorou as músicas todas do livro e, desta maneira, nunca tocava as melodias que não eram alegres.

O leopardo e o tocador de flauta, juntos a cantar, a brincar e a sorrir, viveram felizes para sempre.

Tiago Lopes e colegas do 3.º F (Escola EB1 com JI de Santa Rita – Lousã)

O cavaleiro e o dragão

Era uma vez um cavaleiro que vivia no planeta terra. Ele era muito inteligente e tinha um amigo dragão.

O dragão era muito divertido e o seu companheiro cavaleiro gostava de aventuras. Mas o que o dragão mais gostava de fazer era voar. Um dia ouviram falar de uma criatura fantástica chamada troll, muito mau, que tinha raptado a princesa Ana, do planeta Marte.

Os dois amigos foram até ao deserto e encontraram o troll mas com ele tinha um exército de homens de areia.

Os dois amigos lançaram água contra eles e os homens de areia desfizeram-se. Chegou então o momento da batalha final. O dragão lançou uma bola de fogo contra o troll mas ele fez voltar a bola. Foi então que o cavaleiro pegou na espada e fez com que a bola de fogo regressasse ao troll. O cavaleiro salvou a princesa e nunca mais se ouviu falar do troll. Quanto ao cavaleiro e à princesa, viveram felizes para sempre.

Lousã, 6 de janeiro de 2011

Tiago Nuno Ferraz Monteiro

(3.ºF - Escola EB1 com JI de Santa Rita - Lousã)

Guerreiros, ladrões e cozinheiros

Era uma vez uns guerreiros. Um chamava-se Chico e o outro Diogo. Rui e Bruno eram os ladrões. Os dois guerreiros eram exploradores e os ladrões, por sua vez, uns desastrados, que estavam sempre a roubar as jóias nos navios que atravessavam os mares.

Como sempre, o Rui e o Bruno iam no fundo do mar com o seu submarino. Mas, só às vezes, é que conseguiam vir à superfície do mar, isto porque eles eram muito desastrados.

Um dia, em pleno Oceano Pacífico, os quatro começaram a lutar. A batalha nunca mais terminava e a polícia marítima estava longe deles, no Oceano Atlântico. Como estava perto do Canal do Panamá, a polícia marítima atravessou-o e, ao fim de 81 quilómetros, chegou até ao local da batalha.

-Vocês, parem de lutar! - Disseram os polícias. Quando viram os polícias, todos desataram a correr mas dois dos polícias apanharam os dois ladrões com a ajuda dos dois guerreiros.

- Obrigado pela ajuda, guerreiros - disseram os polícias.

- De nada – respondeu o guerreiro.

- Em que prisão vão por os ladrões? - Perguntaram os dois guerreiros.

- Vamos pô-los numa prisão, onde vão ficar dois anos, para pensar naquilo que fizeram – esclareceram os polícias.

Ao fim de dois anos, o Bruno e o Rui saíram da cela e nunca mais voltaram a roubar. Procuraram um emprego e agora são cozinheiros no submarino que se transformou num restaurante que viaja pelos mares e oceanos de todo o mundo.

Lousã, 6 de Janeiro de 2011

Hugo Priva (3.º F)

Escola EB1 com JI de Santa Rita - Lousã

A Rainha e o lobisomem

Era uma vez uma rainha que vivia num castelo. O seu marido tinha morrido há pouco tempo. A rainha decidiu ir à aldeia arranjar um namorado. Será que ela ia apaixonar-se? À noite, a rainha ouviu um barulho. Ela, cheia de medo, decidiu ir à janela e viu um lobisomem grande e forte. Gritou, com muito medo.
A rainha saiu do castelo e foi para a floresta esconder-se.
O lobisomem foi atrás da rainha e disse-lhe enquanto corria atrás dela:
- Não te faço mal, fui enfeitiçado.
A rainha parou e disse:
- Enfeitiçado?!
- Sim, enfeitiçado.
- Então vais ficar assim para sempre? - Perguntou a rainha.
- Não. Só um beijo do meu verdadeiro amor quebra o feitiço.
Delicada, a rainha disse:
- Então quem é o teu verdadeiro amor?
- És tu – respondeu o lobisomem.
A rainha inclinou-se para a frente e deu um beijo e o lobisomem transformou-se num belo rapaz que, mais tarde, casou com a rainha, tornando-se rei.

Lousã, 6 de Janeiro de 2011

Francisca Fernandes e Sandra Félix

Desenho de Francisca Fernandes

(3.º F) EB1 com JI de Santa Rita - Lousã