sexta-feira, 27 de junho de 2014

"Esta Língua Portuguesa" (canção original, com letra de José Jorge Letria e música de Carlos Sêco)


No dia em que a Língua Portuguesa faz 800 anos, aqui fica um vídeo dos meninos e meninas do 2.º A da EB1 com JI de Santa Rita - Lousã, a interpretarem "Esta Língua Portuguesa" (letra de José Jorge Letria e música de Carlos Sêco). Atuação ao vivo, no dia 13 de junho de 2014.

sábado, 14 de junho de 2014

1.º prémio e duas menções honrosas para a EB1 com JI de Santa Rita

 
Em cima, o desenho vencedor, da autoria de Martim Martins (2.º A da EB1 com JI de Santa Rita - Lousã)
Por baixo: Martim Martins (1.º prémio), Daniel Cunha  e Francisco Pereira (ambos premiados com uma menção honrosa)

O ano letivo a terminar e mais um prémio para a EB1 com JI de Santa Rita. O júri do concurso de desenho “O Comboio da Lousã”, promovido pela Biblioteca Itinerante da Fundação ADFP, em colaboração com as autarquias de Lousã e Miranda do Corvo, e o apoio do Movimento Cívico em defesa do Ramal da Lousã, anunciou, no dia 28 de maio, os vencedores.
Aberto às crianças do Ensino Pré-Escolar e 1º Ciclo do Ensino Básico, o concurso contou 801 trabalhos.
Na categoria Ensino Pré-Escolar, o 1º prémio foi para Manuel Pires Pedro (J. de Infância – Espinho), o 2º prémio para Dinis Mendes Bernardo (J. de Infância – Espinho) e o 3º prémio para Francisco Branco Vicente Gonçalves (J. de Infância – Casal de Ermio).
Na categoria 1º Ciclo do Ensino Básico, o 1º Prémio foi para Martim de Carvalho Martins (EB 1 de Santa Rita – Lousã), o 2º prémio para Pedro Joaquim da Silva Pereira de Melo (EB 1 da Lousã) e o 3º prémio para Leonor Maria Rodrigues Ventura (EB 1 de Lamas).
Na categoria 1º Ciclo do Ensino Básico, receberam menções Eduardo José Simões de Carvalho (EB 1 da Lousã), Ana Leonor de Oliveira Lopes (C. Educativo – M. do Corvo), Ana Maria Correia Fernandes Curado Lobo (EB 1 da Lousã), Eduardo José Rodrigues Marques (EB 1 – Lamas), Francisco Manuel Rosa Pereira (EB 1 de Santa Rita – Lousã) e Daniel Simões Cunha (EB 1 de Santa Rita – Lousã).
Para os 1º e 2º lugares o prémio consiste numa entrada no Parque Biológico da Serra da Lousã, com almoço no restaurante Museu da Chanfana para os vencedores, que abrange também pais ou encarregados de educação (mais duas pessoas). O 3º prémio é uma entrada no Parque Biológico Serra da Lousã (para o participante e um acompanhante - limite de 2 pessoas).

sexta-feira, 13 de junho de 2014

No dia em que visitámos o jornal Trevim

Esta 1.ª página do Trevim é a fingir, mas a visita ao jornal aconteceu mesmo

Trevim é o nome do jornal que se publica na Lousã. A turma do 2.º A visitou, no dia 29 de maio, as suas instalações para ficar a saber como é feito.
Fomos recebidos pela jornalista Maria João Borges que nos mostrou no computador como o jornal é paginado. Antes, é preciso escrever as notícias e tirar provas, para que tudo seja corrigido antes de ser definitivamente impresso.
O jornal Trevim foi criado em 1967 e chega aos quatro cantos do mundo em dois formatos: em papel ou através da internet. Este quinzenário (sai de 15 em 15 dias) não só informa, como também diverte, com os cartunes do Broncas e do Ti Belmiro e do ti David. A este propósito, foi divertido vermos uma estatueta do Broncas feita em barro.
Antes de nos virmos embora, a Tatiana Ribeiro, outra colaboradora do Trevim, fez da nossa visita uma notícia e pô-la na primeira página. Foi muito positivo conhecermos este meio de comunicação social da Lousã.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Autoras da coleção "Uma Aventura" entregam prémio a alunos da Santa Rita


As escritoras Ana Magalhães e Isabel Alçada, com os alunos premiados e o professor. 
Só faltou mesmo a Lara Simões, porque neste dia estava doente

Não é todos os dias que se tem a oportunidade de conhecer duas escritoras famosas. No dia 2 de junho, fomos à Feira do Livro, no Parque Eduardo VII, em Lisboa, onde estivemos com Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, autoras da coleção “Uma Aventura”.
Objetivo: receber o 3.º prémio com que os alunos do 2.º A foram distinguidos no concurso “Uma Aventura Literária”. O júri gostou tanto do conto original “O Tocador de Ocarina” que não teve dúvidas em premiar os alunos Lara Simões, Ana Rita Carvalho, Guilherme Simões, Catarina Moreira, Afonso Gomes e Daniel Cunha, todos a frequentar a EB1 com JI de Santa Rita.
Na cerimónia de entrega dos prémios estavam presentes muitas crianças oriundas de vários pontos do país e foi um prazer subir ao coreto para recebermos o nosso prémio.
Ainda houve tempo para uma foto com a Filomena Cautela

Ainda visitámos a Feira e adquirimos alguns livros. No regresso, ainda encontrámos a atriz e apresentadora Filomena Cautela, com quem a Ana Rita e a Letícia tiraram uma fotografia.

Muito obrigado à Câmara Municipal pela cedência do autocarro e pelo voto de reconhecimento. O “Tocador de Ocarina” pode ser lido aqui e em breve será publicado num dos livros da coleção “Uma Aventura”. Este foi mais um prémio para a Escola de Santa Rita, a juntar a tantos outros. 
2.º A da EB1 com JI de Santa Rita - Lousã

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Conto original - O Tesouro Roubado do Soldado Francês

Aqui fica um texto inicialmente publicado em 2001, na Gazeta Júnior, jornal da EB1 de Santa Rita. É da autoria de Sandra Filipa, Soraia Fernandes e Pedro Martins, que na altura frequentavam a Escola das Matas - Serpins.

Era mais um daqueles dias de Outono na Lousã, uma vila serrana perto de Coimbra, com a chuva a estragar os planos dos mais novos. Apesar da chuva, a Vanessa e o Rui estavam satisfeitos. É que hoje os dois irmãos iam explorar o sótão da casa do avô. Eram muitas as coisas velhas que já não serviam e a poeira era tanta que Vanessa e Rui não paravam de tossir. Foi então que o rapaz ficou admirado, ao arrastar um biombo: 
- Olha, Vanessa! Que linda arca! - E era mesmo, toda envernizada e cheia de entalhes. 
- Uau! Vamos ver o que tem dentro - disse de imediato o Rui. Os dois irmãos estavam tão entusiasmados, que nem precisaram de chave. Com uma chave de fendas, o Rui forçou a fechadura e abriu a arca. Mas que desilusão. No interior, só havia papéis velhos. Não havia nada que os pudesse divertir. O pior é que as cartas que a arca continha estavam numa língua que os dois irmãos não conheciam. 
- Aah, meus meninos! Apanhei-vos! - Era o avô José, que os tinha surpreendido. 
- Que susto, avô. Veja o que encontrámos - a Vanessa levantou-se e estendeu uma das cartas ao avô. 
- Vejam só o que encontraram, meus meninos. Mas... estas cartas são do meu antepassado - disse o avô José, emocionado. 
- Antepassado?! O que é isso? - perguntou o Rui. 
- É um familiar meu que viveu no passado. Quem escreveu estas cartas foi o bisavô do meu avô. 
A resposta do avô José deixara a Vanessa e o Rui ainda mais intrigados. Foi então que pediu aos dois para se sentarem e começou a contar a seguinte história: Estávamos no século XVIII e as tropas francesas ti-nham invadido Portugal. Foram dias de terror, que também na Lousã deixaram muita gente amedrontada. Sem dó nem piedade, os soldados saqueavam igrejas e casas particulares, ficando com grandes quantidades de ouro e prata. Foi nessa ocasião que um soldado francês de bom coração se apoderou de parte de um saque e o escondeu, para, mais tarde, o devolver à Igreja. Onde o tesouro estava escondido, ninguém sabia. Michel, o soldado francês protagonista desta história, foi um dos derrotados pelo exército luso-britânico, perto da ponte de Foz de Arouce. Preso, acabou por morrer na prisão, sem nunca devolver o ouro e a prata. Algumas semanas antes, apaixonara-se por uma linda lousanense, que acabaria por ter um filho dele. O Michel era o tal antepassado de que o avô José falara há pouco. O Rui e a Vanessa ficaram encantados por saber que também eles tinham um antepassado e francês, ainda por cima. 
Os papéis que os dois irmãos tiraram da arca estavam todos espalhados pelo chão. Foi então que a Vanessa descobriu algo. Cada folha era uma peça de um puzzle. Depois de várias tentativas, lá conseguiram montar o puzzle e não é que tinham juntado as várias partes de um mapa. O mapa de um tesouro, com uma cruz assinalada. E o tesouro era nada mais nada menos do que todo aquele ouro e prata roubados pelos franceses aos portugueses. 
- Mas isto fica perto do Prado - disse o avô José. 
- O Prado?! O que é isso? - perguntou a Vanessa. 
- É a mais antiga fábrica de papel do país. Data do séc. XVIII - respondeu o avô. 
- Vamos lá. Rápido! - sugeriu o Rui, que já tinha uma pá às costas. 
Chegados ao local, graças ao mapa, facilmente encontraram a rocha sob a qual estava enterrado o tesouro. Era maravilhoso. Havia de tudo, fios e anéis de ouro e até uma bandeja de prata, uma igual à que fora roubada pelos franceses na igreja Matriz da Lousã. O Rui, a Vanessa e o avô José sabiam que aquele tesouro não lhes pertenciam, por isso, devolveram-no à Igreja. 
Passados quase trezentos anos, tinha sido feita justiça. Os dois irmãos não ficaram ricos, mas tornaram-se heróis nacionais. Agora é vê-los todos vaidosos a dar entrevistas para os jornais e para a televisão. 
Sandra Filipa, Soraia Fernandes e Pedro Martins (Escola das Matas - Serpins)