Durante a viagem passámos por várias estações, apeadeiros e túneis; o professor Paulo Peralta falou-nos do rio Arouce, que nasce na serra da Lousã, do rio Ceira, que nasce em vale do Açor, e no rio Mondego que tem origem na Serra da Estrela e é considerado o maior rio de Portugal.
Esta visita, agendada para o segundo período, foi antecipada de forma a podermos aproveitar uma das últimas viagens da automotora, no ramal da Lousã, já que esta linha entraria em obras, no dia dois de Dezembro, para dar lugar a um novo meio de transporte conhecido pelo metro Mondego.
Quando chegámos a Coimbra, lanchámos em grupo no jardim do parque - Dr. Manuel Braga; fomos para a margem direita do rio Mondego onde avistámos o mosteiro de Santa Clara a Velha. Este, foi inundado e destruído pela subida do rio Mondego; mais tarde as freiras, que aí habitavam, mandaram construir um outro, que ficou conhecido pelo mosteiro de Santa Clara a Nova, onde está sepultada a rainha Santa Isabel, mulher do Dom Dinis.
Avistámos, também, a quinta das lágrimas, onde foi morta a D.ª Inês de Castro, mulher de D. Pedro, e a ponte pedonal que tem os seus nomes.
Continuámos a visita e fomos até ao largo da portagem onde vimos a placa do poeta e médico, Miguel Torga, e a estátua do Mata Frades.
Seguimos para a igreja de Santa cruz que foi fundada em 1131, no séc. XII, onde estão sepultados o nosso primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques, e o seu filho, D. Sancho I. Tivemos a oportunidade de ir ao mosteiro de Santa cruz, museu e claustros cujos arcos são de estilo Manuelino e parecem cordas de barcos.
Subimos até à Santa Casa da Misericórdia onde existe a torre de Anto, antiga torre do castelo de Coimbra onde viveu o poeta, António Nobre; vimos, também, a torre da Almedina que fazia parte da muralha de Coimbra e servia para vigiar e defender a entrada da cidade e para guardar armas e alimentos; era a principal porta de entrada para a zona mais alta da cidade.
Almoçámos no largo da Sé Velha, uma das igrejas mais antigas e belo monumento românico de Portugal; foi utilizado pelos Mouros para praticarem a sua religião e, nos tempos de guerra, serviu para os habitantes de Coimbra se protegerem e esconderem dos inimigos. É neste local que fica situada a casa do trovador, Zeca Afonso, que cantou a canção da liberdade por altura do 25 de Abril de 1974 e, também casas com janelas do estilo Manuelino.
Dirigimo-nos para as escadas do Quebra-Costas onde vimos a estátua de uma tricana que representa a mulher Coimbrã. Passámos pelo Arco da Almedina e fomos para o parque verde, onde brincámos e tirámos fotos. Ainda atravessámos a ponte pedonal de nome Pedro e Inês e dirigimo-nos, a cantar, até ao comboio. No comboio fizemos jogos e tirámos muitas fotos até chegarmos à Lousã. Foi um dia bem passado e muito divertido!
Agradecemos ao professor Paulo Peralta a ajuda que nos deu para um melhor conhecimento dos monumentos históricos de Coimbra.
4ºH (EB1 de Santa Rita)
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